No dia 27 de março foi véspera do feriado mais doce do ano, a Páscoa e não fizemos problema temático desta vez. No lugar disso, fizemos um problema que rendeu boas risadas com as alterações que fizemos para que ele tivesse mais a cara do nosso país com calor das profundezas <insira o inferno da sua fé aqui>.
Queríamos resolver o seguinte: existe um carinha (no problema é o Michael) que gosta muito de snowboard e também temos uma montanha, com suas altitudes representadas por uma matriz. Sabendo que só podemos ir do ponto mais alto até o mais baixo da montanha, qual é a maior distância percorrida na montanha informada ?
Pelo fato de que moramos no Rio de Janeiro (com 42º a sombra, não tem nem 1 mês atrás) , num estado dentro de um país tropical, também conhecido como Brasil, durante as trocas de piloto e co-piloto com os presentes foi falado que snowboard não tem nada a ver com onde moramos e que o mais próximo de montanha para deslizar que temos são as dunas de Natal e lá se faz é esquibunda. Neste momento de bastante risadas, nós rebatizamos o esporte e o problema passou a ser tupiniquim 🙂
Este dojo manteve a sequência de problemas com Programação Dinâmica, mas no lugar de focarmos em programação dinâmica somente, este problema nos levou a um contexto que aplicava programação dinâmica na sua resolução. O contexto do desafio temos vários pontos a serem visitados, sendo que temos que sempre ir da altitude maior para a altitude menor, ou seja, não tem como voltar. Isso nos permite observar o todo como um DAG – Grafo Acíclico Dirigido. Nosso objetivo é achar o maior caminho possível no grafo (montanha) dado e Programação Dinâmica é indicada para resolver este tipo de problema, inserindo as altitudes visitadas num array e manipulando-o conforme a implementação escolhida para Programação Dinâmica.
A solução deste dojo divertido foi esta.
E os pontos positivos que conseguiram chegar até o final da duna sem rolar no meio:
- Problema ++++
- Pessoas
- Comida variada
- sensação de que as pessoas entenderam mesmo o problema
- Lucas Martins, Otávio Cardoso e Thiago Bel[e]m voltaram
- Comida suficiente
- Python +
- A solução foi obscura no início, mas durante o dojo consegui entender
- A troca do esporte do problema de esqui para esquibunda ++
- Participação
- Evolução da solução
- PD e Grafos
- Pessoal veio mesmo com chuva e véspera de feriado
- Solução (parcial)
Os pontos negativos que nem deu o friozinho na barriga da adrenalina:
- Cadê os novatos? +
- A troca dos termos para a retrospectiva de “Carinha Feliz/Carinha Triste” para “O que quero mais/ O que não quero mais” não deu certo
- Não avançamos muito na solução ++
- Falatório no vermelho ++
- O dojo começou tarde ++
- Armadilha da coca cola – alguém agitou a coca cola e quando esta coca cola foi aberta, praticamente estourou.
- Pessoas não programaram
- Demorei para entender o problema
- Testes com nomes ruins
- Python
- “Roubamos ” muito e poderíamos ter evoluído mais depressa se partissemos para a solução mais correta um pouco antes
- O ex novato (Júlio Marins) não veio.
Sempre terá dojo nas 4º feiras, começando entre 18:30 – 19:00 e se você gostou, é só chegar na Íparos – Av Treze de Maio, 13 – 6° andar – Cinelândia. Qualquer dúvida, é só mandar email para a lista do dojo google groups, que sempre tem alguém para responder, por isso, não se acanhe, pode vir que a casa é totalmente livre para quem quiser ensinar e aprender conosco 😀
Até a próxima o/